Poetas sem Nome

Bandeira Remendada

Poetas sem Nome


Tom: F

Intro: Dm

Dm
Gelado até os ossos, a chuva aumenta.
Estrada barrenta lambe as canelas.

Pressinto as árvores, sinto o perfume
estou chegando após tanto tempo.

Afastei as armas, as rajadas iradas
na guerra ampliada que poucos percebem!

G                                   Dm
Dei uma trégua a meus olhos cansados
G                                 Dm
ao corpo sucata das bandeiras rasgadas.

F
Venho e venci outras jornadas;
G
o sangue ardente negou ao sexo parado,
Bb                                      C
sedução, tocaia na estrada, beijos vomitados;
                                Dm
balas perdidas, achadas e remetidas.

Solo: Dm

Dm
Vôos nas nuvens,
asfaltos frenéticos

G                             Dm
    gente atual, meu rosto lavrado
G                             Dm
normal também porque foi planejado.

F
Caminhos de volta antes deste longo de agora
G
lama na roupa fria, perfumes da aurora.
Bb
Trincheiras se abrem como ondas no lago
C
jogada a pedrinha no centro gravado.
F                           G
Dei-me uma trégua e estou chegando.
                                Bb
Minha casa se aproxima porque venço:
                        C           Dm
O Senhor tem Voz suave, é Dele meu lar.

Solo: Dm / Dm / F / G / Bb / C / Dm