Poetas sem Nome

Aparição

Poetas sem Nome


Tom: E

Intro: C#m / A / B / C#m - C#m / A

    C#m                             A
O universo era franzino e cabia em sua voz.
       C#m                             A        
O seu corpo também era mas abrigava veredas.
    E                                B  
Tatuagens recobriam seus braços tão longos
E                                          B    
qual serpentes tatuadas sobre outras peles:
C#m
Cynthia, Daddy, traços rudes em divino corpo;
Seios fartos, ferradura, coração no ombro, postos.
                                           F#    B
Qual nação, precisamente, nos cabelos ou rosto?

C#m / A / E / B

C#m                 A
Ache-me, estou por ai
E                               B
não sou cigana de hoje nem medieval...
F#m                    B
Ache-me, que estou confusa
        A        E                B
nesta cidade desperta - sobrenatural.

C#m / A - x2

    C#m                       A
Parecia mesmo árabe ou até hindu
      C#m                             A
sem o ponto encarnado entre olhos navalhas.
   E                                   B        
A marca ali no canto, lábio polpa a esquerda.
E                                        B      
Que sinais mais neste corpo que cantava assombros?
C#m
Que valiam palco, luzes, cores, microfones, palmas?
É uma azaléia esgotada entre fios múltiplos
                                 F#       B
e aparelhos sem som para a voz galáctica?

C#m / A / E / B

C#m                  A
Toque-me, sob os lençóis
E                                              B
pois sou a imagem querida do que em mim se corrói;
F#m                   B
toque-me: minha alma viva
    A                  E                 B
naquilo mais doce em mim e que me constrói.

Solo: A / E / B

C#m
Toque-me...
A
Toque-me...
B
Toque-me...
C#m
Toque-me...
C#m
Toque-me...
A
Toque-me...
B
Toque-me...
C#m
Toque-me...