Eu estava certo dia Num restaurante grã-fino Estava com minha noiva Maria Isabel Rufino E aquele restaurante Era de um argentino Eu estava almoçando Com Maria bem contente Aí ali chegou dois homens Num traje muito decente Aí os dois se sentaram Numa mesa em nossa frente Na altura os dois homens Até que eram iguais Mas com respeito a grossura Eram muito desiguais Pois um era muito gordo E o outro magro demais Devido um ser muito grosso E o outro bem fininho O apelido dos dois Era muito engraçadinho Um chamado Chico Magro E o outro Zé Gordinho E os dois sentaram ali Também para almoçar Mas enquanto o garçom Demorava a chegar Chico Magro e Zé Gordinho Começaram conversar Aí depois que a conversa Entre os dois começou Eu vi quando Chico Magro Pra Zé Gordinho olhou Aí com um tom de crítica Ao gordo Peruntou Zé Gordinho por favor Você pode me dizer Por que diabo é que tu Não consegue emagrecer? Tu não faz nada na vida Pra deixar de gordo ser? Com uma grande baleia Esse teu corpo parece E eu noto que cada dia Tua gordura só cresce Me responde, Zé Gordinho Por que tu não emagrece? Zé Gordinho respondeu Por essa forma a dizer Meu amigo Chico Magro Eu não posso emagrecer É só por causa do vaco Que não para de crescer O tal do vaco, amigo É uma coisa muito ruim E esse vaco pode até A uma pessoa dar fim Então se não fosse o vaco Eu não era gordo assim Quando ele falou em vaco Chico magro em seguida Perguntou, o que é vaco? É um tipo de comida? Zé gordinho disse, não É vá-cuidar da tua vida! Esse poema apresenta Uma importante lição Para aquelas pessoas Que bem curiosas são E que gostam de fazer Perguntas sem precisão