Eu estava na fronteira Do brasil com o Paraguai Comigo estava meu filho Minha esposa e meu pai Enquanto a gente estava Ali um homem passava Na fronteira vez em quando Em um cavalo montado E um saco cheio amarado Na garupa carregando E antes daquele homem A fronteira atravessar O pessoal da alfândega Mandava ele parar Pra fazer a vistoria Do que ele conduzia Naquele saco amarrado Para se certificar Se ele estava a levar Algum produto roubado Quando desatava o saco Que a boca do mesmo abria Somente areia fina Era o que dentro havia O pessoal amarrava O saco e depois mandava O homem então passar Dizendo: "é um cidadão Ele não é um ladrão Podemos verificar!" Com meia hora depois De volta o homem vinha Conduzindo outro saco Com a boca amarradinha A polícia lhe parou E o saco desatou Pra ver o que o mesmo tinha Era areia novamente E deixou seguir em frente Levando sua areinha Não passou nem dez minutos Lá vem o homem de novo Montado no mesmo cavalo Trazendo outro saco novo A polícia parou ele Desatou o saco dele E verificou urgente O que ele carregava Pois não é que levava Era areia novamente. Aí a polícia logo Do homem desconfiou Desceu ele do cavalo E passar não mais deixou Foi verificar direito Para daquele sujeito O malfeito encontrá-lo A polícia persistiu E ligeiro descobriu Que o roubo era o cavalo. Ele conduzia o saco Na garupa do cavalo Para enganar a polícia Pra ela não pegá-lo Mas a polícia notou Pegou o saco, rasgou E derramou a areia A o cavalo soltou E o ladrão ela levou Direto para a cadeia