Zé quiabo” encontrou-se Com luzinete feitosa E ele notou que ela Estava um pouco chorosa Aí “zé quiabo” disse: - Luzinete, sem tolice, Me responda por, favor Por que tu estás chorando? Tanto pranto derramando Tá sentindo alguma dor? Ou luzinete se tu Tiver se sentindo mal Me diga que eu te levo Agora pra o hospital Luzinete respondeu: - Zé quiabo, amigo meu, Eu não tô doente não Estou bem sadia sim Mas estou chorando assim E tenho toda razão. Ou “zé quiabo” eu estou Me sentindo arrasada Mataram o meu marido Segunda feira passada! “Zé quiabo” deu um grito Dizendo: - não acredito, Mataram o teu marido? Um homem tão lutador, Honesto e respeitador Por todo mundo querido! Disse ela, mataram sim, Sem nenhuma compaixão E agora sem meu marido Eu estou na solidão Tiram a vida dele E eu agora sem ele Não sei como vou viver Ou zé quiabo querido Agora sem meu marido Aumentou o meu sofrer. E quem foi que matou ele? Perguntou o “zé quiabo” Luzinete respondeu: Foi à “filha do diabo”! A “filha diabo” é ingrata E a muita gente mata Por esse mundo afora De modo cruel e ruim A meu marido deu fim Me deixou viúva agora. E eu também vou agora Me cuidar - viu, “zé quiabo! Pra eu também não ser morta Pela “filha do diabo” Você se cuide também Porque senão ela vem Te matar a qualquer hora Meu marido não cuidou-se A “filha do diabo” trouxe O fim dele sem demora. “Zé quiabo” em seguida Perguntou todo nervoso: - Quem é a “filha do diabo” Que acabou o teu esposo? E se eu não cuidar me acaba, O nome dela é diaba? Disse dona luzinete: - “Né diaba não zé quiabo”! Ou zé - a “filha do diabo” É uma tal de “diabete!”