A trilha se bifurca numa esquina em sua nuca Onde você biruta insiste em se acabrunhar. Beirando o parapeito, perplexa em seu leito Tece e desce, sem jeito A tudo o que o teu Deus dara. Mestre em sua mente. Demente, então desmente O que não sente, se pressente Que há outro em seu lugar A vida ainda vaga velha, Num mar de ovelhas negras Tesas, presas pela orelha, Seguem sempre sem se encontrar. Se você não acha Nada, não tem graça; A pena não tem senha Nem lugar pra pousar. Pare de pensar em glória. Desgraça de história Onde tudo tem destino. Pra você se encontrar.