Nas manhãs de teu abraço Éramos tantos mas éramos um Tontos que entrávamos Na manhã desprevenida Cada canto de serra ou mato Era a lenha de nossos sonhos E não queríamos mais nada Além da serra embriagada De perfumes e floradas Sabíamos que viria verão E nos sentávamos plácidos Ao lado de abismos, cachoeiras Perto do êxtase Nas manhãs de teu abraço Éramos tantos mas éramos um E bebíamos o vinho mais doce Que restara Nas manhãos de teu abraço Éramos tantos mas éramos um E olhávamos os morros Com olhos de vindima e ventania