Tanta gente se arria Quando perde o norteio Quando é finda a folia Sem vencer-se o torneio Quando há bolhas na palma E os abrolhos não cessam Quando há calos na alma Quando os olhos se vexam Nessa hora a agonia É mais forte que a fome E essa fome sacia A ilusão que a consome Se o momento é de raça A fraqueza é peralta Faz maldade com graça E se a tristeza não falta Deixa o barco correr Deixa o pranto rolar A esperança é um instante E o que a gente sobrar Será forte o bastante Pra vencer a agonia E os futuros torneios Tanta coisa a fazer Vamos lá, dá um sorriso Dá tua mão, vamos juntos Nada mais é preciso Só a vontade de amarmos Porque a tristeza em sua graça Dói bem fundo, mas passa