Ele cantava pras aves A majestosa poesia E não havia silêncio maior Qual fosse Deus quem dizia Quando seus olhos suaves Banhavam os olhos da gente A dor ardente de um povo tão só Virava paz transparente Brilho de sol, trigo de Deus O pequenino de Cristo Filho da Luz, anjo do céu Nosso menino Francisco Ele corria nos campos Como alcançasse as estrelas E na procela sonhava com a lua E era abraçado por ela Formigas e pirilampos Os pequeninos são grandes Entre os mais simples sua alma flutua Por onde quer que ele ande