Não há nenhum barulho Silêncio incômodo Nessa perfeição que me faz réu Cicatriza os cortes, e o pulso forte ao te ver Por motivos paralelos que nem sei Diz-me como caminhar Diz-me como aceitar Se meus olhos só me traem Basta piscá-los para errar Fugindo à luz com medo de não cicatrizar Pois nem todas as flores têm a mesma sorte Umas nascem para enfeitar a vida Outras a morte Nessa perfeição que me faz réu Distante sim mas à caminho do meu céu. Embora eu estarei Juntando os cacos pra manter Supérfulos necessários aos que me dôo Desacralizarei hierarquias intocáveis Afim de sentir-me vivo mais uma vez Pois nem todas as flores têm a mesma sorte Umas nascem para enfeitar a vida Outras a morte Nessa perfeição que me faz réu Distante sim mas à caminho do meu céu