Mete a mão batuqueiro de bamba Vila Matilde é o quartel general do samba Quando a baiana girar O nosso chão vai tremer Chegou Nenê A bênção meu pai Olodumaré Ecoa o tambor, Faraó Bahia Acende a chama da negritude De tantas batalhas vestem a liberdade Heróis que não vão se calar Clamando por revolução Raiz de nossa ancestralidade Vem na palma da mão No Ilê Aiyê da Nenê Negro canta, dança até o amanhecer Lá no Curuzu tem acarajé Mãe preta Devoção Tem candomblé Descendo a ladeira do Pelô Exalando o perfume da flor Filhos de Gandhi É paz e amor Laroye Exu é mojuba Venha nos guiar Nossa luta é sagrada Sobre a proteção dos orixás De punho cerrado Salve meu pai Oxalá