Laroyê! Exu mojubá Xeu êpa babá, meu pai oxalá É sangue africano correndo nas veias Ecoa o batuque que vem do porão A voz não se cala na dor da luta Sou negro no açoite da escuridão Ê Bahia de todos os santos Savalu vodun zo” magia e encanto Na festa de candombléss vai ter xirê Atotô meu pai obaluayê Aieieu mamãe oxum venha me valer Ogan bateu o tambor Okê okê arô, kabecilê xangô Patacori ogum, eparrei iansã Odoya, saluba nanã Nascido no Candeal ao som do ilê aiyê No toque do timbau. . . Vem ver Timbalada descendo a ladeira No pelô olodun levanta a poeira Eu sou do gueto não sou de brincadeira – bis Eu vou cantar no “trio” eu vou Espalhando axé pela cidade Aplausos ao tribalista da canção Nos palcos da vida á consagração Carlinhos Brown é verde e branco No trevo do meu coração Salve a batucada do meu canjerê A Furiosa toca samba prá você Salve a barra funda Meu eterno amor, ajayô... Ajayô