Quem morreu? Dou ao ao diabo O bem estar que trazia Deste ontem a cidade mudou Quem era? Era quem eu via Todos os dias o via Estou agora sem essa monotonia Deste ontem a cidade mudou Um ponto de referencia de quem sou Eu passava ali de noite e de dia O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é a dor A dor que deveras sente E os que lêem o que escreve Na dor lida sentem bem Não as duas que ele teve Mas só as que ele não tem E assim nas calhas da roda Que gira a entreter a razão Nesse comboio de corda Que se chama de coração