Deambulo na rua, a noite está escura e fria Procuro notas na carteira e ela nota q está vazia Apago o cigarro numa das pedras da calçada A fazer recortes do jornal desta história mal passada Tenho insónias, ou então pesadelos contigo Largo o fumo para te esquecer, mas ele faz-me ficar mais vivo Esvazio a garrafa, para me manter sóbrio Cá dentro coloco uma mensagem onde te deposito o meu ódio Contra-relógio, o meu coração vai explodir A única bomba que carrego é a da asma para me prevenir E não ter mais uma crise, já que nela estamos, poupo energia Se eu não te falasse nem te lembravas que eu existia Foi só sangue derramado em formato de lágrimas no fim A Lua segredou-me q as estrelas olhavam por ti Entrego-te a vida nas mãos, e eu sei que nunca vou falhar Sempre tiveste comigo e agora não sabes em quem confiar escuta (fazes fazes fazes) Fazes-me falta, vagueio sozinho na rua Eu ofereci-te tudo o que tinha e tu ficas-te com a lua Escuta, tu não sabes o que é não ter força para lutar Vir-me o cheiro do teu perfume e não te poder tocar Ando perdido, já nem conheço a cidade Tantas bocas a falarem e nenhuma diz a verdade Acredita, só te peço o abraço verdadeiro Isto é a carta que não lês, após ser queimada com um isqueiro Iludes-me sem seres ilusionista Preocupo-me tanto que contigo que esqueço-me de viver a minha vida E os problemas fazem parte da rotina Sem caminho certo, caminho á espera da luz do dia Queria, dizer-te o quanto te procuro Eu tento agarrar-te mas não te encontro no escuro Sou a porta onde entras, nos capítulos finais Esta rua é meu quadro, e sem ti ele não brilha mais! Esta rua é meu quadro, e sem ti ele não brilha mais! Esta rua é meu quadro, e sem ti ele não brilha mais! Sou a porta onde entras, nos capítulos finais Esta rua é meu quadro, e sem ti ele não brilha mais