Tom: G Em Am Num rincão pampa de sombra mora um velhito e deus Em Mal sabe onde estão os seus mas sabe muito da vida B7 Vive das almas que cruzam e apeiam na porteira Em Na calma das corticeiras de promessas esquecidas Em Am Vez por outra algum campeiro numa volta de domingo Em Desencilha e solta o pingo pra pastar um bom do verde C G E lhe chega de visita pra um mate com pouca erva B7 Em Pois isso tem de reserva pra um amigo matar a sede E7 Am Dizem que foi capataz de uma estancia no seival Em Que amansou muito bagual com jeito e laço nos tentos Em Am G B7 Que estendeu tropas pesadas por estradas e arroios Em Mas assim feito os aboios se perdeu na voz dos ventos E7 Am Foi mansidão de olho d'agua quando lhe foi boa vida Em Fúria de sanga crescida quando a morte fez costado Em Am G B7 Dizem que paga os pecado que cometeu quando moço Em Mas não há fundo de poço que não tem algo guardado Em Am Alma de rancho nos olhos sabe da vida e lhe basta Em Coração manso que pasta na mesma sombra que os bois B7 Que talvez hoje ainda valham bem mais que a própria existência Em De quem já teve querência um antes e um depois Em Am Todos sabem que o velhito morador das corticeiras Em que as vezes abre a porteira quando o cusco avista alguém C G neste fundo rincão pampa mora uma alma esquecida B7 Em que espera pouco da vida que lhe deu pouco tambem