Num trocar de orelha Que meu pingo avisa Quando chega a hora de se apresenta Um palmear de laço Trazendo uma ância No saltar das veias Pro céu destapar Um riscar de couro Que o garrão tenteia Pra deixar no pelo um refletir de sol Um atar de lenço Maragato e meio De causar inveja no própiro arrebol Num quebrar de costela Daqueles que agente Conquista e presente Que é de alguém do sul Deste sul que é nosso Só agente tem Do verde mais verde Do céu mais azul Um ponter de pinho Daqueles que aleguas de saudade dela Se apequena em mim Um florear de gaita Que esse desgraçado deboxa da magoa Retrucando assim Um acoar de cusco De levar por diante Todo o desaforo de um zebu gavião Um passar de cuia Pra sentir que a vida É bem mais bonita quando estende a mão