Um escultor do avesso...vestido de nevoas a tecer labirintos A espalhar corpos ....sangram os dedos da memória musica silenciosa Acaricia o tempo...o seu dente afiado nem dia de chuva Nos tentáculos de domingo..despe o poema...cruza a aporta e entra No sonho ,com gomos de sol ,flutua e mergulha pela janela.. A palavra costurada, cravada no espaço, sombra recortada da gravidez! Do escorpião..... Desembrulham a cidade...o balé de pupilas assustadas penetra no inferno E escava com as unhas ..os dias circulares que vibram o corpo E se fundem numa única célula... abismo e horizonte & assim Um arco íris mata-se aos poucos ...um girassol cresce... Circula pela minhas veias .... estranhas... experiências