Ele que é cheio de borda Que é cheio de voltas Vira e mexe repete Petição de um repente Que de repente surpreende-se Com a novidade do óbvio Se sempre o verde provém Do azul e amarelo Como um prisma obscuro Zoando ruídos difusos Multicoloridos profundos Edifica um castelo Nele nada tem um lado Sente-se abandonado Com uma libra de carne Paga o preço e faz arte Nada nele é curado Ele é um buraco Não tem nada de objetivo Parece sempre perdido Fácilé confundido Veste máscaras estranhas Tudo nele é entranha Sujeito subjetivo Faz arte todos aqueles que Querem enxergar e ver Poesia faz da noite um dia e Tenta prever E repete num fuso quebrado O tempo que esquece passar Olha o mundo do lado de lá Morre de medo da morte Roga preces pra sorte Se defende, se culpa Por coisa incompreendida Ignora que a morte Faz poesia na vida Ele precisa do amor Mas tem medo da dor É caule, espinho e for Ele tem medo do amor Como quem busca um torpor Ele precisa da dor Faz arte todos aqueles que Querem enxergar e ver Poesia faz da noite um dia e Tenta prever E repete num fuso quebrado O tempo que esquece passar Olha o mundo do lado de lá Faz arte todos aqueles que Querem enxergar e ver Poesia faz da noite um dia e Tenta prever E repete num fuso quebrado O tempo que esquece passar Morre de medo da morte Olha o mundo do lado de lá Roga preces pra sorte Roga preces pra sorte Ele conta com a sorte para Não sucumbir E sonha com um amor Mas tem medo da dor Ele sonha com um amor Mas tem medo da dor Ele busca o torpor Ele precisa da dor