Dans ma nuit Tranchée trouble et puante semée de trous de loup où il pleut Des averses de herses, des giboulées d'boulets et d'ennuis Dans ma nuit où il pleut Ô ma mauvaise étoile De magenta et d'bleu T'es venue tisser ta toile Aux lueurs violettes et contrefaites Faites de demi-vie. Dans ma nuit Noire, perpétuelle, dense, Dans c'maudit Auditorium du thor J'ai gouté ta danse Drogue d'or dure Dure comme ma future Dépendance. Dans nos nuits D'frigolet L'abbaye Résonnait De nos paiënneries Et la neige fondit A la lumière de tes pièges De tes menteries. Psychiatrie… Nouvelle nuit Seuls amis: Des zo-tri Qui hurlent comme des nourrissons Comme des chansons qu'invitent A c'que vite tous Nous pourrissions… Psychiatrie Nouvelle nuit C'est ici Que tu m'as laissé Ben ouais! Dans mes nuits, Dans ma nuit… Dans… ma vie. Dans ma nuit Ca fait bien Trente-et-un Ans qu'j'y suis Que j'y sue Que j'aime rien Que j'y suce Comme un chien L'os pourri Au goût d'suze Vénéneux Bien amer Et dégueu Au goût d'merde De la mélancolie. C'est même pas d'ta faute Vieille pote Si dans vot' vie d'chiotte J'suis comme une fausse note En délit d'fuite dans ma nuit labyrinthique Rattrapé par mon deuil génétique Cherchant ton jour sans gps Mais comme toujours Flashé pour excès d'tristesse… Rangé sur l'bas-côté La tête éclatée Comme mon père en cane-bé Un sale été. Autrefois le rat de ville Invita le rat des champs, D'une façon fort civile, À des reliefs d'ortolans. Sur un tapis de turquie Le couvert se trouva mis. Je laisse à penser la vie Que firent ces deux amis. Le régal fut fort honnête, Rien ne manquait au festin; Mais quelqu'un troubla la fête Pendant qu'ils étaient en train. À la porte de la salle Ils entendirent du bruit: Le rat de ville détale; Son camarade le suit. Le bruit cesse, on se retire: Rats en campagne aussitôt; Et le citadin de dire: Achevons tout notre rôt. — C'est assez, dit le rustique; Demain vous viendrez chez moi: Ce n'est pas que je me pique De tous vos festins de roi; Mais rien ne vient m'interrompre: Je mange tout à loisir. Adieu donc; fi du plaisir Que la crainte peut corrompre. Em minha noite Uma trincheira de problemas que fedem a esgoto. De chuva, grades de chuva de balas e dificuldades Em minha noite chove, Oh, maldita e estrelada De magenta e azul Você conseguiu tecer sua bandeira Com uma luz violeta e falsificada... Se fez meio-vivo... Em minha noite Negra, perpétua e densa, Em sua maldição Auditório de thor Eu experimentei da sua dança Droga, dura e dourada Dura como o meu futuro Dependente... Nas nossas noites Em minha noite Em frigolet, Santúario, Ressoa Nosso "paganismo"*(?) E a "neve" derretida Na luz das arapucas De suas mentiras... Psiquiátria, Mais uma noite... Apenas amigos: Co-ordenados, À gritarem como crianças Como canções convidativas Num breve jejum De nossa miséria... Psiquiátria Mais uma noite Estou aqui Onde você me deixou Yeah! Em minhas noites Em minha noite Em minha vida... Na minha noite Foram bons Trinta e um Anos que eu sou Que eu estou Que eu não amo Que eu devoro Como um cão Os ossos podres... O sabor de suze Venenosa Bem amarga E nojenta Com gosto de bosta E de melancolia... É isso mesmo Não é sua culpa Velha companheira Não o voto da merda da vida Soou como uma nota falsa No bater em partida, Em minha noite labiríntica, Apanhado por minha dor genética Buscando o "seu dia" sem o gps Mas como sempre Há brilho por trás da tristeza... Deixa de lado... E a cabeça explode, Como meu pai "e o pé de cana" Num verão imundo... Antigamente, em rat de ville Convidaram os ratos dos campos De forma civilzada, Nos relevos das verdelhas à sentar Sobre um tapete turco Com os talheres postos, Te fazendo pensar sobre vida... E que fizeram esses dois camaradas... No banquete sendo muito honestos, Nada faltava na mesa, Mas alguém perturbou a festa Enquanto estavam ocupando Na porta da sala Escutaram o ruído Dos ratos da vila fugindo... E seu companheiro seguindo O barulho para ele se retira: À campanha dos ratos, imediata E a cidade diz: Vamos concluir todo nosso banquete. - Basta! É o suficiente. Disse ao rústico: Amanhã virá a minha casa: Mas não que eu me orgulhe disto... Rei de todas as festas; Mas nada vai me interromper: Eu já devorei todo o lazer Adeus; é o fim do prazer E o que o medo pode corromper.