Obscuro, obscuro Não vejo a visão das pessoas A fé é transeunte nas cidades Mas foi cercada pelo muro Vem querida Nós podemos pegá-la Antes do show lunar E acredita Que podemos resgatá-la Pois na hora do perigo Os ateus Não dirão Graças a Deus Sem acreditar Eclipse mental O quanto abstinamos em vários atos Eclipse mental Pois nas cachorradas do governo Não se misture Cace com gatos Viva borboleta, num voo enfeitando a Lua Antes da transformação Pois a lagarta, queimando sua pele nua e crua A dor é só solidão Pois o sentido da metamorfose do eclipse mental Afinal, o cérebro é seu universo Amnésia sombras da neurose Planetas são formados em diversos Da cabeça ao seu tronco e espinha cervical Eclipse mental Comparando a negritude da Lua branca Eclipse mental Debatendo racismo É o nosso sangue Sangue se estanca Estancamos pois não podemos misturar Aprendemos com a lei das anedotas da sociedade Vendemos negros para os brancos se orgulharem, ou Vendamos os olhos? Cujo branco na cabeça da humanidade Barreira das retinas dos nossos olhos Queima excessiva de neurônios Escuridão é claro num exato Alcoólicos ao luar no anonimato Bêbados conhecidos no quintal Embriaguez acionada Para desvendar os mistérios do eclipse mental