Adormeci entre os estrondos da alegria Ouvindo as luzes da fogueira Com suas vozes e cantigas refletindo a vida O silêncio indica a sapiência discreta Antes da véspera adormeci no meio da festa Só pra escutar o canto das rosas sem vestígios Dançando com os ruídos A foice da morte já não me assusta a noite Toda noite a resolução me sequestra Meu sono foi pesado antes de nascer poeta Todo denso foi tenso tô atravessando o silêncio Que discute qual melhor complemento Pro planeta de concreto que fazemos de teto Tô suave no vago do jardim da neblina Tô em uma ligação com senhor lá de cima Sentimentalmente emotiva trincando A forma do vento sintético essência explosiva De leveza ocultamente explicita como Um raio na pista mostra Furacão de fogo em forma de bronca Com a voracidade da luz Que te assombra Quando te mostra o gênero da razão Realista e assassinam as fadas Que contam mentiras nas memórias Virgem de vivência urbana que idealiza E deixa a mente plana longe dessas Regras de contraste humana Por trás de ações que penetra a mente Com direito a menu de opções Que te deixa sem opções Adormeci entre os estrondos da alegria Ouvindo as luzes da fogueira Com suas vozes e cantigas refletindo a vida O silêncio indica a sapiência discreta Antes da véspera adormeci no meio da festa Adormeci só pra acordar e perceber Que o tempo é evidente explicativo A assistência vem da plena consciência Que coordena e não condena a mente Do distraído que indica que a minha Alma não é física entenda essa estética Toda essa evidência é a resistência Que evita que eu durma no meio Dessa bagunça desfoca o princípio Da existência própria toda essa Poluição me sufoca você dropa Nessa intensidade imprópria Você quer ver o bem da minha cidade Adormeça seu ódio e acorde Sua voracidade Adormeça seu ódio e acorde sua voracidade Adormeci entre os estrondos da alegria Ouvindo as luzes da fogueira Com suas vozes e cantigas refletindo a vida O silêncio indica a sapiência discreta Antes da véspera adormeci no meio da festa