Um sorriso recebeu quando viu ela passar Olhou pro lado e percebeu que só ele estava ali Foi assim que começou o que nunca terminou Aos dezenove verdadeiramente se apaixonou Em frente a padaria que trabalhava do seu avô Seu avô olhou pra ele e lhe falou Carlos Clementino preste atenção no que eu vou te dizer Homem tem que ter atitude, firmeza, respeito e saber o que fazer Só assim você vai conquistar o coração de uma mulher Só assim você vai conquistar o coração de uma mulher Carlos Clementino foi aquele menino Que chegou o dia da sua verdadeira paixão Sem saber o que fazer, sem saber nem o nome daquela menina Mas por dentro sabia o que se aproximaria Um belo dia aquela menina entrou não por acaso Mas com uma certa intenção naquela padaria Carlos Clementino com o coração acelerado Mostrou-se decidido e o nome dela perguntou E ela respondeu, meu nome é Ana Catarina e o seu nome qual é? Foi assim que começou o que nunca terminou Foi assim que começou o que nunca terminou Mas foi assim que começou o que nunca terminou E foi assim que começou o que nunca terminou Os dois foram um casal onde a simplicidade era espontânea Algo difícil na vida contemporânea Carlos Clementino, apesar de pouca idade Respeitava de Ana Catarina todas as suas vontades Ele ajudava nas tarefas da casa e dizia que ela era sua mulher E não uma dona de casa O tempo passou E aos oitenta e nove anos de idade Carlos Clementino Ficou doente e deitado em sua cama Ana Catarina pediu pra que ele não a deixa-se, e disse Carlos Clementino eu preciso de você aqui E ele disse pra ela com muita dificuldade Mas com alegria e lágrimas nos olhos Ana Catarina você é muito forte e linda Aprendeu com a vida e sabe viver sem mim Foi assim que terminou o que nunca terminou Foi assim que terminou o que nunca terminou Mas foi assim que terminou o que nunca terminou E foi assim que terminou o que nunca terminou