A um Alien alienado de pele e osso Sou de pele sou de aço sou cristalino Rezo e peço a Quitéria que zele meu destino Sou irmão sou de ouro sou menino Viajo sozinho no terreiro Sou de abril de março fevereiro De Capiba carnaval o ano inteiro Sou de pele de osso de janeiro Nordestino é Jackson do pandeiro Sou Nana sou João Gilberto Sou capeta no meio dos inferno Sou Jesus de braços abertos Eu sou de pele e osso Eu sou honesto Ergo as pernas para enxergar mais alto As estrelas escondidas no espaço Mas a terra também tem seu fracasso De habitantes e tristes desordeiros Que onde passa deixa o seu rastro de pólvora Erguendo sua bandeira de bosta A querer forçar o mundo inteiro esquecer de ser gente e ser hipócrita