Quando o dia raiar e o trem apitar o Ipiranga desperta amor Às margens plácidas do Tamanduateí Ao lado da colina em que Dom Pedro fez xixi Onde o riacho imortal quase invade o quintal a língua do poeta alguém enterrou Sua voz a clamar liberdade ao luar do Ipiranga O verso de um samba deste chão brotou Sacode a poeira e levanta quem chorou Onde hoje está este imponente lar, chaminés arranhavam estrelas no céu E o galpão secular em ruínas hoje está no Ipiranga Às margens plácidas do Tamanduateí Um grito retumbante ecoou um dia aqui Onde Anchieta passou com poemas pro mar vou deixar para sempre o meu coração Minha alma a cantar numa rua popular do Ipiranga Minha alma a cantar numa rua popular do Ipiranga Quando a tarde cair e o viaduto eu subir estarei pronto pra cantar Que foi na velha Mooca que o compositor Ergueu nova maloca e esticou seu cobertor Nosso sangue é grená e foi na Javari que Pelé fez seu gol espetacular Onde só cabe mil um milhão disse que viu, foi na Mooca O dom de São Genaro escorre por aqui Funiculi, Funiculá, Funiculi! Jeito peculiar, no andar, no falar Orra meu! Venha logo saborear! Uma pizza ideal que São Pedro afinal, piove, piove Contar vantagem aqui é coisa natural Nas ruas e nos trilhos, falem bem ou falem mal Dimdimdonde se diz, que tem gente feliz, faz daqui tua sala de recepção Se quiser conhecer, pode vir muito prazer, sou a Mooca Se quiser conhecer, pode vir muito prazer, sou a Mooca