Tom: C Am Bm7 A brisa que abana o pala é aquela mesma E7 Am Que foi repontar aguadas no chovedor Bm7 Meu zaino apura o passo rumando o rancho E7 Am Na pressa de quem retorna pro seu amor Em7 A7 Dm Não sabe que mi'a querência está vazia G7 C E7 Que não apeio no campo Pra levar flor Am Bm7 Que a espera com mate pronto e o beijo doce E7 Am É muito pra lida rude de um domador Am Dm7 E7 Por isso é que saio a esmo, taureando o frio Am A7 Levando o meu carinho pra estas paisanas Dm7 Am E mesmo sempre rodeado nos rancherios F Bm7 E7 Am Eu lembro dos verdes olhos da minha serrana Am Bm7 As coplas que vou cantando no corredor E7 Am Emponcham velhos recuerdos de um tempo lindo Bm7 Depois de levar uns grampos pro alambrador E7 Am Me vou preparar as pilchas preste domingo A7 Dm Meu deus como fica triste esse tal outono G7 C E7 Quando a gente repara que está solito Am Bm7 As noites ficam compridas pra pouco sono E7 Am E o dia vem carregado no seu tranquito Am Bm7 Eu hoje estava pensando em dar um rumo E7 Am7 Na função de quebrar queixo a vida inteira Bm7 Talvez eu arrume uns pilas sem me judiar E7 Am Chibeando pelas barrancas lá da fronteira A7 Dm Qual nada pois se nasci pra ventania G C E7 Vou morrer dobrando as copas dos pinheirais Am Bm7 E se hoje a minha querência está vazia E7 Am Quem sabe daqui a pouquito não esteja mais