Numa cruzada de campo, boto o pingo na estrada Um sombrero de aba larga, me defendia do vento No meu acompanhamento um fronteiriço também vai Volta e meia um sapucay Pra apurar o trote lento Com a égua de a cabresto, cruzando cerca e banhado O potrilho do meu lado, se assustava com o tormento Ala maula mas que tempo, já não se via mais nada Só a égua relinchava Em sinfonia com o vento Uma gateada rosilha, coiceira e sotretona Mordedeira, redomona, flor de arisca e matreira Mas ainda era faceira, crioula pura e lindaça Fazendo alguma arruaça Querendo chegar primeiro Num Grito, êra cavalo Puxa esta égua parceiro Temos que voltar ligeiro Pro patrão não complicar Larga a égua na mangueira Se quiser pode amarrar Depois de botar em cria Leva pro lado de lá