Num grito forte lá detrás do cerro Onde a gadaria perto do rodeio Vai remoendo o pasto de um jeito matreiro E um quero-quero alerta grita como lôco Um grito forte num capão de mato De um zebu alçado, do pelo brasino e do lombo osco Num grito forte no fim da invernada Onde de a cavalo vem a peonada Que pata e pata reculuta a eguada No fim do dia que morreu sestroso Num grito forte ao chegar nas casa O pingo entonado, a alma nos tentos e um jeito garboso Num grito forte de dizer pros otros Que a gente é assim oigalê mas que tal Num grito de cantar pros otros Que o Rio Grande Velho é imortal é bagual