Ponteia esse pinho meu galo Me faz um costado Que eu venho judiado Pedindo licença pra desencilha Sovado de estrada, patrício Da lida campeira Cruzando as fronteiras do pago Neste gauderiar O sonho galopa no vento E o meu sentimento gosta de sonhar A vida me leva por diante E cutuca o cavalo só pra judiar Aguento o repuxo Procuro uma volta Que a mágoa é custosa De se acomodar Ahh, tristeza caborteira Vem tenteando o coração Mas um taura da fronteira Não é de frouxa o garrão! Mas vamo metendo meu galo Não da pra para O sonho me cobra a saudade Tenho que pagá! Que coisa gaúcha compadre Temo que tenteia Trata com carinho, vai devagarinho Que dá pra leva!