A copa dos pinheiros se para feito postal No lombo dos animal já começa forma geada O vento da Serra sapecou até as vassoura E o relincho da égua moura prenunciou noite gelada A geada chegou branqueando o lombo da grota De quebra bico de bota empurrando boi na culatra O vento minuano maltrata a alma de um campeiro O gado troteia no gelo e a terneirada manda pata Na volta da recolhida no compasso de espora e relho Um poncho carnal vermelho e uma boina bem ajeitada Reculutando a manada, costeando a volta do morro Um frio de renguia cachorro e de quebra telha das casa No tranco manso do gateado que me leva E a cachorrada pra campeá algum teimoso Parar rodeio e tirar num trote largo Rumo das casa pra banha e marca terneiro Lida de campo, geada grande, tempo feio No campo vasto campeando o rastro da gadaria Vacas de cria num berrero entreverados Lá no banhado a sapaiada de aporfia