Velha morada onde eu me criei Recanto alegre lá do meu sertão Faz tanto tempo que eu te abandonei E hoje eu moro com a solidão Aqui na estância quando escurece Desce da noite o seu negro véu As estrelinhas que vaga no espaço A Lua cheia vem brilhando o céu Velha morada eu ainda me recordo Daquele dia que eu me despedi E a porteira lá do espigão Por despedida duas vez bati Que rancho que me pertencia A natureza de cipó cobriu A porteirinha que bateu um dia Apodreceu e pelo chão caiu