Nada é completo nada satisfaz Somos só espectros de flôres sem raiz Teus olhos nem brilhavam tanto Tu já não vês onde vais Há tantos versos outros e depois só áis O que inebria e deixa tonto Por vezes é o que traz paz Mas sempre fica a dor atroz De nadar nadar nadar nadar E nunca estar próximo ao cais Nadar nadar nadar nadar E nunca estar próximo ao cais Nadar nadar nadar... O que faremos quando cessar o espanto E quando não nos tivermos mais E se descobrirmos Que a causa dos nossos desencontros É que o amor é mesmo assim fugaz