Porque será que todo mundo que eu vejo está sozinho? Pra onde quer que eu olhe, tudo é descartável Belas embalagens Vida curta! Vida curta! Ninguém se importa, ninguém se importa com isso A apatia, às vezes, simplesmente, anestesia Procurando o gozo eterno já te disseram que isso é morte E a calma que nunca chega? Só me restam reticências, as palavras são inúteis Ninguém ouve: é um fato! E a beleza que eu ansiava por tocar agora me dá nojo, raiva e medo É por isso que eu não estou dançando com você!