Hoje, te vejo em guitarra Buscando os rumos de volta Rastreando nós, os de ontem Com força de gente nova Hoje nasce um novo tempo Quando te tornas presente Trazendo nos teus pessuelos Um pouco do solo alheio Que rumo andavas querendo Quando te fizeste ausente Que raízes estrangeiras Te supririam as feitas Me perguntas por meu pai Eu me sinto um pouco ele Com um elo da corrente Que não se acaba jamais Eu te olho emocionado Querendo ser o que sou Como eu sonhei ser dotado Da fibra do teu avô Como eu sonhei ser dotado Da fibra do teu avô Canta, meu filho, canta As rebrotadas raízes Que a herança de muitas cinzas Vai te brotar da garganta Canta, meu filho, canta As rebrotadas raízes Que a herança de muitas cinzas Vai te brotar da garganta Que a herança de muitas cinzas Vai te brotar da garganta