Moeda de prata cunhada por gratidão do parceiro Que deixa paga a pousada na solidão do pesqueiro Lembrança que justifica quem já pescou no uruguai Lua de cinza que fica na ausência de quem se vai. Fogo morto, lagrimas de cinza Nos olhos do pobre pescador Que deixa no pesqueiro a despedida E parte com o rio da minha dor. Fogo que um dia luziu na pescaria feliz Que morto, cinzento e frio não passa de cicatriz Memórias de cinza fria, fogo é solidão Cicatriz da pescaria nas barrancas da ilusão. Anzol com iscas de sonhos que a saudade descarnou Fogo morto fim de sonho, a pescaria findou.