O grito calmo e silencioso De um coração ancioso Que busca a paz interior Talvez nenhum direito lhe cabe Mas essa é a oração que ele sabe Para expor a DEUS seu clamor. Deseja a paz para o mundo E de um modo profundo Tambem a sua paz particular Porque nunca semeou veneno E embora humilde e pequeno Traz consigo a missão de amar. Em meio a tanta ironia A sua arma é a poesia Um balsamo pacificador Enquanto se prega violencia Ele mantem a sua conciencia Voltada só para o amor. É um coração que se preza Abomina a blasfemia e reza Pedindo apenas o discernimento Agradece até pelo ar que respira E com muita humildade admira As flores e o azul do firmamento