Um papel quadriculado E uma fina lapiseira Um poeta apaixonado Por uma guria faceira. Deixei de lado a matemática Enchi os quadrinhos de versos Pra homenagear a flor carismática A mais bela do universo. O papel que era destinado As contas de um balanço Ficou logo todo rimado Pois de rimar não me canso. A lapiseira estranhou Fazendo o papel de caneta Mas o papel muito bem exaltou A poesia que soou perfeita. E no escritório a mudança Numeros virando poesia Pra amenizar o lembrança Dessa sorridente guria.