Veio um colibri pruma visita Em meu quintal e o frenesi De suas asas fez o Sol se refletir Por entre as cores matinais e escrevi Estes meus versos de ocasião Na completa emoção do ser Pra não ser completamente vão! Ah, seu colibri, se tu soubesses Como é bom em tê-lo aqui Tão carinhoso com as flores em botão Parando o tempo em teu voar parado Beijando a flor desta canção E entender que o belo é tão simples Simples é entender o belo então! Voa colibri, entre as folhagens da varanda Livre, pois és cantiga pelo ar Na florescência sempre estás A carinhar as azaleias ansiosas, ansiosas Ansiosas no jardim Voa colibri, neste universo tão infinito No teu bailar que é tão bonito Na harmonia do lugar Que enfeitas, enfeitas Enfeitas tudo enfim Diz aqui pra mim, pra mim Quem te ensinou voar, voar Assim, assim? Mas diz aqui pra mim, pra mim Quem te ensinou? Diz aqui pra mim quem foi Teu primeiro amor? Teu primeiro beijo e quem foi a flor Me diz e quem foi a flor? Diz aqui pra mim colibri Do teu novo amor? Será a flor-de-lis ou sempre viva Me diz que se apaixonou? Seu colibri, casa é sua Por favor me apareça Nunca esqueça deste amigo que lhe tem Muito respeito e toda admiração De coração tenha certeza Na completa emoção do ser Belo é entender o simples então Seja