Exploram tua força de trabalho Sonegam os teus sonhos, dizem não Transformam tua vida num atalho Verdadeiros mercadores de ilusão Espalham suas mentiras a tanta gente Apontam sempre o erro e o pecado E rezam para um Deus tão excludente Arrogante, o chamam Deus Mercado E jogam nossos filhos, nossas filhas Na onda do moderno e do fetiche Entre telas e teclas viram ilhas E nada mais parece que existe Inventam alegrias, desopilam Bebida, algazarra, multidão Quanto mais se juntam se esvaziam Muita gente e muita solidão Ave Cesar! Assim nós te saudamos Gladiadores, irmão contra irmão Matamos sem saber que nos matamos Na arena todos cairão Ave Cesar!