É um absurdo Mundo surdo Tá surdo o mundo É um absurdo, mundo surdo É um mundo cego Eu não me entrego Não me nego Descarrego o ego e luto junto É um absurdo Mundo surdo Tá surdo o mundo É um absurdo, mundo surdo É um mundo cego Eu não me entrego Não me nego Descarrego o ego e luto junto Mundo mudo Muda o mundo Eu vou tecer o mundo E começar pelo terceiro mundo Mundo mudo Muda o mundo Eu vou tecer o mundo E começar pelo terceiro mundo Transparente tecido Transparece o sentido Por um mundo eficiente Porque esse? É um absurdo Mundo surdo Tá surdo o mundo É um absurdo, mundo surdo É um mundo cego Eu não me entrego Não me nego Descarrego o ego e luto junto É um absurdo Mundo surdo Tá surdo o mundo É um absurdo, mundo surdo É um mundo cego Eu não me entrego Não me nego Descarrego o ego e luto junto Mundo mudo Muda o mundo Eu vou tecer o mundo E começar pelo terceiro mundo Mundo mudo Muda o mundo Eu vou tecer o mundo E começar pelo terceiro mundo Transparente tecido Transparece o sentido Por um mundo eficiente Porque esse? Transparente tecido Transparece o sentido Por um mundo eficiente Porque esse? É um absurdo Mundo surdo Tá surdo o mundo É um absurdo, mundo surdo É um mundo cego Eu não me entrego Não me nego Descarrego o ego e luto junto É um absurdo Mundo surdo Tá surdo o mundo É um absurdo, mundo surdo É um mundo cego Eu não me entrego Não me nego Descarrego o ego e luto junto Mundo mudo Muda o mundo Eu vou tecer o mundo E começar pelo terceiro mundo Mundo mudo Muda o mundo Eu vou tecer o mundo E começar pelo terceiro mundo Transparente tecido Transparece o sentido Por um mundo eficiente Porque esse? Não um surdo-mudo Como aqueles do Instituto Nacional Portadores de um coração fenomenal Que em manobra de acrobata Ajudaram uma senhora apavorada que perdeu o tempo do sinal Isso foi irmão que me contou Da cena que presenciou Quando levou sua presença no quintal Nem um cego como os do Benjamin Constant Que no instante em que nos faltou a luz Seguiu bem justo a caminhar Numa reta, na calçada Sem dar conta do escuro que fazia ali fora para nós Essa ouvi da voz da minha mana Não sei bem quantas semanas Antes de partir pra nunca mais voltar Falo da surdez de não querer ouvir Falo da mudez de escolher não falar Falo da cegueira conveniente Conivente Com a injustiça massacrante Em nossa frente, a todo instante Indecente Isso é verdadeiramente imoral