Lentamente o miserável Decompondo vai ficando no arame Seu concreto desarmado Não suporta tanta chuva, tanta fome Caminhando só o esqueleto Esquisito Calmamente o indigente Deposita suas tralhas no asfalto Instalado em seu lar Tranca a porta, tranca a rua Tranca a fome Embalando a fome em seu berço Esquisito Prateleira de seus órgãos Tão ignorantes sobre o seu porque Não há mais porquê Só o esqueleto A não ser