São tantos que até lotam um estádio Os presos esprimidos nesse prédio. São bestas-feras, vocifera o rádio, De quem não vê saída nem remédio. Um homem pode ali morrer de tédio; Viver ali já é um genocídio. A calma de repente só precede o Momento de revolta no presídio. Então em tiros, gritos de homicídio E lágrimas de sangue, explode o ódio; E a cena má invade a vida, o vídeo. Que pena, que sistema, que episódio! Que horror, que dor... que triste, que tripúdio! Que dó... Mas ó: no resta esse repúdio! Que dó, que dó, Que dó, que dó