Ó remanso, quero que venhas morno e manso Na lucidez do vento beijando a colina Que venhas! Na flor, no bicho, no sono dos rios Se aconchegue, a vida descansa docemente na rede O céu se abre em mel e flor Nossos astros dançam valsa Hoje é festa no meu interior, em mel e flor No gotejar da luz que atravessa a tarde que tranço Na sensação do dom que tudo anima As horas bebem chá enquanto esperam, esperam você Sirva-se: Há na mesa o cesto com melhores dias