Quando eu ouvi Odé cantar Eu vi a mata se abrir Eu vi a mata se encher de flor Para ver Odé sorrir E quanta chuva eu chorei E quantas gotas eu colhi Só pra regar a sua mata, Odé Minha lágrima feliz A mata abriu A mata abriu, Odé, de Oxum a flor Eis que chuva molha minha face Como se quisesse maquiar minha alma, e o faz Porque de alma-minha está bêbada a chuva Em conluio com teu Sol que evaporou minha alma ontem Projeto minha língua ao espaço e bebo-me no ar Esperando outra sexta, outra sesta Para me evaporar de novo no teu colo floresta A mata abriu A mata abriu, Odé, de Oxum a flor E quando eu vi Odè dançar E sua folha em meu ori Okê Odè, (okê odé) Òké Aro! Ô Arolé! A mata abriu A mata abriu, Odé, de Oxum a flor A mata abriu A mata abriu, Odé, de Oxum a flor