O meu sangue é tupiniquim Minha carne é miscigenação Minha alma é capoeira! Eu sou do terreiro, do tambor Sou bicho do mato, do sertão Voz do morro, sou ladeira! A vida é tão difícil por aqui Mas eu resisti, nunca deixei de lutar Do povo sou retrato em preto e branco Índio, estrangeiro, sem fronteira!