O seringueiro, soldado da borracha Guardião da floresta num trabalho tão sofrido Aonde eu moro só por Deus pra ser lembrado Por outro lado, ilusão entristecido. Hás os que dizem que sou um bicho do mato Quando esse trato eu recebo de alguém Pelo que ouço cheguei à realidade Que a cidade é uma floresta também De seringueiro cheguei à seringalista Foi a conquista de um trabalho, dia a dia Sempre extraindo látex da seringueira Corto a casca da madeira sem ferir a ecologia No meu trabalho eu não uso motosserra Arma de guerra que destrói a natureza Neste meu peito pulsa um coração selvagem Mas traz mensagem de amor pela beleza. Da mata virgem nasce o látex raro Que eu comparo com o leite maternal Que vem do seio desta terra tão querida Que alimenta a indústria mundial