Certo dia num bar encontrei o malandro Comendo e bebendo e desafiando Com seus próprios amigos que estavam apreciando Com uma navalha na mão relampejando Só contava vantagem, falava bobagem E aqueles caboclo estavam acreditando Nessa hora cheguei pro malandro falei Fiz minha obrigação como manda a lei Dei a voz de prisão pra aquele beberrão Com uma navalha que eu encontrei. Dei um salto pra trás que nem satanás No peito do cabra com dois pés pulei O malandro era mesmo muito fraquejado Pulou para o lado para se defender E me deu uma pernada pra ser acertada Mas minha ligeireza que foi me valer. O meu punho de aço acertei o seu braço Dei nele um repasso pro cabra aprender. Isto serve de exemplo pra muito caboclo Bebem e ficam louco e querem aproveitar Não respeitando a lei vai parar no xadrez Sai andando de esgueio igual um tamanduá Assim sofre um soldado cumprindo o mandado Horando a farda até a morte chegar