Os meus sinais das contradições no meu coração
As catedrais, restos dos vitrais de um sonho
Os rituais, chaves pros portais por onde entrarão
As ilusões, minhas condições, os dons são marcas
Não, não abro mão de ter todas as marcas
Das memórias doídas, quão ardidas que estão
Não serão bem resolvidas se não pelas minhas mãos

Todos os ais como os canibais a me devorar
E tudo mais, traços, gestos, digitai
As decisões, como os que segui e deixei pra traz
Vão como naos vivas nas recordações
Não são em vão, com elas vão vão junto os meus cristais
Das batalhas perdidas, entalhadas no sangue
Não serão adormecidas se não pelos meus punhais

As minhas marcas, meus valores
As minhas armas de colorir
São como preces prezas ao corpo
Provando do gosto do que já vivi

A missão concedida
Consagrada no ser
Não será bem sucedida
Se não pelos próprios pés.