Já me perdi de vezes nos teus olhos nus E não vejo nada que me faça parar Incansavelmente eu tento me encontrar Nas avenidas desse teu olhar Mas se você viesse se você ficasse aqui Seria tão bom eu não choraria E não faria nada, não pediria a nenhum Santo, santo, Santo Sebastião, Santo Expedito, Santa Luzia, Santa Maria então Seja São José ou São João, não pediria não Soltos os parafusos, quebro tudo e não vejo Se quer algo que amenize, algo que amenize essa dor E no meio do sábado, eu fico atônito E no meio do sábado espero a dor do domingo E no meio do sábado, eu fico atônito E no meio do sábado espero a dor do domingo Êta dor, êta dor, Êta dor, êta dor Que dor é essa que eu não sei falar o nome Que dor é essa que se esconde atrás Do que eu não vejo Desse passado complicado maluco Que desatina as notas dessa música E que me faz repensar tudo Eu alimento a vã possibilidade de um retorno Que com certeza é mais do que ilusória E só diminui a velocidade das minhas horas E eu continuo com essa dor E no meio do sábado, eu fico atônito E no meio do sábado espero a dor do domingo E no meio do sábado, eu fico atônito E no meio do sábado espero a dor do domingo