Um pobre menino com sete aninhos Não tinha amiguinho pra se distrair Perdeu a mãezinha numa noite fria A sua alegria findou-se ali Seu pai trabalhava cuidando da roça Em uma palhoça, rancho de sapé Menino vivia brincando sozinho Com seu cachorrinho de raça qualquer Um dia zezinho perguntou ao pai Quanto de terreno se carpe no dia Seu pai respondeu num tom agressivo Não sei se é preciso dizer a quantia Por que você quer saber isso agora? Ele sem demora, escute o que eu digo Estamos em dezembro, eu vou lhe ajudar O senhor brincar no Natal comigo O seu pai mediu a sua tarefa Você carpe esta tá ganho meu dia Zezinho pegou uma enxadinha A menor que tinha e pra roça seguia Mas infelizmente a grande tristeza Chegou de surpresa no final do dia Uma grande cobra mordeu o zezinho Nos braços do pai o menino morria Esse homem rude que só trabalhava Não teve um tempinho pro filho querido Morreu de remorso o pobre coitado Sentindo culpado do acontecido Que sirva de exemplo para os pais de hoje Trate o seu filho com amor e carinho Pede sempre a Deus pra não repetir O que aconteceu com o pobre zezinho