Um senhor catador de papel Pelas ruas de sua cidade Que catava papel e vendia A cobrir as necessidades Certo dia ele achou um pacote Com endereço e bem assinado Era de um rico fazendeiro Que continha muito dinheiro Ele tinha vendido o seu gado Esse pobre homem humilde Já foi dono de sítio também As fazendas foram lhe cercando Foi preciso vender para alguém Era ali seu recanto feliz Onde seus filhos foram criado O pacote e o destinatário Era o fazendeiro milionário Que comprou o seu reino encantado Seu Joaquim foi chegando cedinho Na fazenda do alto da serra O ricaço lhe reconheceu O que faz aqui nas minhas terras? Quando o velho entregou o dinheiro E mostrando sua honestidade Pra mostrar também sua cultura O ricaço lhe deu a escritura Do recanto da felicidade Estou muito feliz novamente Com a prova que Deus lhe mandou E que o pobre que seja honesto Sobreviva do próprio suor Hoje eu estou recuperando Os bons tempos perdido que foi Carreguei o meu pé de figueira Reformei a tapera inteira Restaurei o meu carro de boi